Fernanda

Sou mulher e tenho vários casos de câncer em minha família.

Prevenção do câncer de mama

Entre 5% e 10% dos casos de câncer de mama ocorrem devido a uma predisposição herdada para desenvolver a doença.

Identificar essa situação é muito importante, tanto para a paciente já diagnosticada como para o restante da família.

Se você reconhece vários casos de câncer em sua família, deve conversar com seu médico sobre a necessidade de uma avaliação por um oncogeneticista.

Esse profissional parte da avaliação do histórico familiar para entender o risco de uma predisposição genética. Na investigação, poderá solicitar um painel genético, buscando encontrar mutações herdadas que facilitariam o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.

A partir deste resultado, cria-se um plano de prevenção específico para cada pessoa da família diagnosticada com a mutação.

A mutação mais comum ocorre nos genes BRCA1 ou BRCA2; nesses casos, o risco de câncer de mama ao longo da vida é de 40% a 80% (essa mutação também aumenta o risco de câncer de ovário).

Risco aumentado: como reconhecer?

Algumas situações que indicam um possível risco aumentado por herança genética e que merecem ser investigadas:

  • 2 ou mais parentes de primeiro grau com diagnóstico de câncer (pais, irmãos e irmãs, filhos);
  • 2 ou mais indivíduos do mesmo lado da família com o mesmo tipo de câncer, ou relacionados a doença hereditária (ex.: mama e ovário);
  • Diagnóstico de câncer em pelo menos 1 indivíduo em idade antes do esperado (considerando a população geral);
  • 2 tumores primários em um mesmo indivíduo (ex.: câncer de mama bilateral; câncer de mama e de ovário);
  • Apresentação pouco usual de um câncer (ex.: câncer de mama em homem) ou um câncer raro na família;
  • Achados clínicos que sugiram uma síndrome ligada a desenvolvimento de câncer (ex.: múltiplos pólipos intestinais);
  • Membro da família sabidamente portador de uma mutação que predispõe ao câncer.

(Fonte: American Cancer Society)

É importante lembrar que qualquer sinal e/ou sintoma da doença deve ser imediatamente investigado por um especialista.

ATENÇÃO! Mesmo que você não faça parte de um grupo de risco, qualquer alteração notada em suas mamas deve ser avaliada por um ginecologista ou mastologista.

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